As luzes ficaram mais intensas... não estavam tão longe...
Repentinamente, em noite de lua cheia....
Começamos o pedal, morno no início e implacável no final...
...Mas ainda não terminou...
Ainda faltava a mais antiga filosofia de vida que se originou na Índia há mais de 5000 anos.
Não obstante, no alto da PPCAT (cascalheira), ela figura como o mais antigo e holístico sistema para colocar em forma o corpo e a mente.
Yoga no Pedal
UUUUUUUHHHAAAAAAAA
Começamos então um período de aprendizagem e discussão, liderado pelo nosso Mestre Valdomiro, que explanou sobre os principais conceitos de espaço e tempo e a dinâmica newtoniana, assim como medidas de comprimento e intervalo de tempo, cinemática relativística, dinâmica relativística e noções de relatividade em geral...
(Teoria de que???)
De acordo com Beto, a prova foi muito complicada, por não ser sua modalidade de treino. “Não é a modalidade que eu treino, mas para competir eu me inscrevi na prova e prestigiei a organização”, relatou Beto.
Ainda segundo ele, foi a prova mais complicada. “Em 10 anos de pedal, foi a prova em que mais sofri desgaste físico. Mas valeu demais, pois foi uma prova de alto nível com uma organização impecável”, finalizou.
6:00h da madrugada e lá vamos nós (Beto Bike e Leo Santos) aquecer as canelas na estrada de Livramento.
Após 25 km, sobre a ponte do Rio São João, com uma hora de Pedal, uma pausa para um alimento muito doce e saboroso feito a partir do caldo da cana, após moagem, fervura, moldagem e secagem típico do Nordeste do Brasil. Estou falando da nossa fonte maior de energia: A rapadura (para os desinformados, a rapadura é rica em potássio, ferro, cálcio e fósforo, além de possuir um grande teor energético!).
Mais 25 km e estamos em casa, preparando o espírito para o próximo Pedal!
"Deus acordou ao meu lado, depois de adormecer comigo. Cedo, bem antes do dia acordar as horas, bocejou-me o pensamento, pesou a mão sobre minhalma e soprou-me o coração... Fez-me o dia leve... tão leve quanto o canto do passarinho que ele presenteou-me bicando minha janela, para minha alegria acordar-me, incorporar-se mais cedo ao corpo cansado de tantas primaveras surdas, silenciadas nas horas perdidas e esquecidas dentro de mim... Depois olhou-me, com um olhar que só as mães têm quando querem abraçar o mundo e proteger os filhos de todos os mistérios da Terra. E foi-se embora, para ficar ao meu lado, todo dia, toda hora, fazendo luz à minha memória esquecida, perdida dentro de mim; viva no sem fim..."
Estas são palavras de um grande jornalista e amigo, Petrônio Souza, que refletem e muito a sensação que sentimos quando acordamos muito cedo e começamos a contemplar as coisas do Céu na Terra. E o melhor de tudo: em cima de um pedal.
Loucura, para uns... Liberdade, para nós!!!